Abrasme esteve presente na agenda de Dainius PÅ©rasno Brasil. Dainius foi relator especial da ONU para o Direito a Saúde (2014-2020), é professor na Universidade de Vilnius/Lituânia e atua no Human Rights Monitoring Institute. Na ONU, Dainius foi responsável por relatório que pontuou a discussão da democracia e direitos humanos e sua relação direta com a saúde, as recomendações para o campo da saúde mental com maior investimento em estruturas territoriais, participação social, além de uma crÃtica a patologização da vida e as instituições médicas e de Estado perpetuadora de estigmas quanto as pessoas em sofrimento psÃquico.
No dia 09 de maio, ocorreu uma Conferência transmitida com tradução simultânea e idioma original pelo canal da ENSP no youtube/enspcci. Participaram do debate Ana Paula Guljor (Abrasme;LAPS/ENSP), Paulo Amarante (LAPS/Fiocruz), Eduardo Vasconcelos (TRANSVERSÕES/UFRJ), Iracema Polidoro (APACOJUM/RJ), Bernardo Ferreira (RAPS/RJ), Hugo Fagundes (SMSDC/RJ), Karen Athié (SES/RJ), Ana Florence (Centro de Saúde mental, direitos humanos e justiça social/UK).
No dia 10 de maio Dainius esteve em reunião sobre o cenário internacional e as polÃticas públicas de direitos humanos, saúde e drogas que estão sendo construÃdas no novo governo. Estiveram presente Isadora Brandão/MDHC, LuÃs Eduardo Batista/MS, Leonardo Pinho/MDHC, Nara Araújo/MJ, LÃvia Casseres/MJ e Alex Alverga/ASPAR/MDHC.
Logo após, esteve no CNDH discutindo direitos humanos e saúde em âmbito global e no Brasil, além das cooperações possÃveis que reforcem o diálogo com a sociedade sobre as desigualdades sociais como elemento fundamental nos agravos a saúde. Estiveram neste encontro André Carneiro Leão/CNDH, Ana Paula Guljor/Abrasme, Alex Alverga/ASPAR/MDHC, Carla Braga/OPAS e Ana Florence/Centro de Saúde mental, direitos humanos e justiça social/UK.
Pela tarde houve encontro na OPAS/OMS, Dainius esteve junto de entidades, universidades, defensorias, gestores e movimentos sociais. Foi destacada a importância da práxis, das experiências construÃdas nos serviços, nas relações cotidianas como produtora de conhecimento e a construção de polÃtica pública assentada na participação e controle social.