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ABRASME se solidariza ao professor que sofreu preconceito por bandeira LGBTQ+ em Santa Catarina

21/08/2020 12:28

Equipe ABRASME

Notícias,

ABRASME se solidariza ao professor que sofreu preconceito por bandeira LGBTQ+ em Santa Catarina

Aluna manifestou-se contraria ao uso da bandeira simbolo da luta LGBTQ+ na sala da casa do professor. A bandeira aparecia durante as aulas EAD.

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A Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME) se solidariza ao professor de Psicologia e a todas as pessoas que lutam pela construção de uma realidade em que a perseguição, a discriminação, o estigma e as violências baseados na orientação sexual e identidade de gênero não sigam ceifando vidas e direitos.

No dia 17 de agosto de 2020 uma acadêmica do curso de Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí - Univali, Itajaí-SC, manifestou-se em sua rede social contrária ao uso de uma bandeira LGBTQ+ por um professor. Tendo em vista o cenário atual decorrente da COVID-19 a instituição passou a dar continuidade às aulas por meio de ensino a distância. O professor em questão possuía a bandeira em sua própria residência. Na publicação a aluna diz “crucifixos e sinais de fé não podem, e ok por isso, pois não fazem parte do contexto educacional. Mas símbolos e ideologias fora do mesmo contexto, que eles mesmo tanto reclamam, podem ser utilizadas. Afinal a ideologia e doutrinação estão sempre presentes”.

Após a publicação, alunos da instituição junto ao Centro Acadêmico iniciaram mobilização contra os ataques LGBTsfóbicos.

O Psicólogo Igor Haskel, traz que diante de um cenário político nacional e internacional em que há uma perseguição do fazer docente acerca das questões de gênero e sexualidade, é de suma importância voltar nossos olhares para esses temas no campo da educação. Os/As docentes estão constantemente sendo vigiados/as e punidos/as: fotos desses profissionais são tiradas, vídeos são gravados e expostos nas mídias; trazendo exibição, desconforto, estresse etc. Essas práticas criam mordaças na liberdade de ensino desses/as profissionais. Entretanto, mesmo com esse tensionamento é importante haver práticas de resistência por parte dos/as discentes,
docentes e da própria instituição de ensino para que o ensino superior ou até mesmo a educação básica não seja promotora da exclusão social.

 

Clique aqui e confira a Nota publicada pelo Centro Acadêmico de Psicologia da UNIVALI.

 

Colaboração: 

Chaiane Santos (Psicóloga, Especialista em Saúde Mental e ex aluna de Psicologia da Instituição).

Igor Haskel (Psicólogo, Mestrando em Educação e ex aluno de psicologia da Instituição).

 

Página do Centro Acadêmico de Psicologia: https://www.instagram.com/univalicapsy

 

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